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A POLÍCIA FEDERAL ALEGA QUE FILIPE MARTINS SIMULOU ENTRADA NOS EUA !

A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que Filipe Martins, ex-assessor internacional do governo Jair Bolsonaro, simulou sua entrada nos Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022.


A PF pediu a abertura de um inquérito para investigar o caso, suspeitando que membros da organização golpista tenham usado prerrogativas diplomáticas para forjar o registro migratório de Martins sem sua presença física nos EUA, com a finalidade de criar uma falsa entrada no país.


O departamento de Alfândega dos EUA negou que Martins tenha entrado no país nessa data, reforçando a suspeita de simulação.


A PF ainda ressaltou que essa ação pode ter sido usada para dificultar as investigações e comparou as tentativas de descredibilizar a apuração a práticas de milícias digitais.


Filipe Martins está réu no STF por participação na elaboração da minuta do golpe contra os resultados das eleições de 2022.


Ele foi preso em fevereiro de 2024, solto seis meses depois, e permanece sob medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.


VAMOS ENTENDER:


A defesa de Filipe Martins alegou que as assinaturas e documentos que atestam sua entrada nos EUA são falsos, e houve um prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes para que a Polícia Federal (PF) se explicasse sobre o uso desses documentos.


A PF respondeu informando que, conforme investigação, pode ter ocorrido uma simulação dessa entrada, mas não que Filipe Martins teria forjado os documentos por conta própria.


Na verdade, a PF aponta para a possibilidade de que integrantes da organização criminosa da qual Filipe Martins faria parte tenham abusado das prerrogativas diplomáticas para forjar essa entrada sem a presença física dele nos EUA, ou seja, teriam utilizado procedimentos diferenciados para criar um registro falso, que não foi autorizado ou feito pelo próprio Martins.


Além disso, investigações revelam que o documento oficial de entrada (I-94) apresentado pela defesa chegou a ser declarado falso oficialmente pelo Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP).


Essa situação gerou até uma investigação nos EUA para apurar tal fraude e possível manipulação do sistema.


Portanto, a acusação não recai diretamente sobre a autoria da falsificação pelos próprios Martins, mas sim sobre a simulação do registro de entrada por terceiros, provavelmente ligados ao mesmo grupo investigado, enquanto Martins e sua defesa utilizam esses fatos para desqualificar a investigação contra ele.

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