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🚨 MST fala em enviar militantes à Venezuela e gera onda de polêmica nas redes.

A declaração de João Pedro Stédile, líder do MST, acendeu o alerta em todo o Brasil e dividiu opiniões até mesmo dentro da esquerda.


Durante um evento na Venezuela, Stédile afirmou que militantes latino-americanos poderiam ir ao país para ajudar o povo venezuelano em caso de conflito com os Estados Unidos — e isso bastou para transformar um discurso político em uma verdadeira tempestade nas redes sociais.


O que parecia um gesto de solidariedade internacional se transformou em pauta nacional, levantando suspeitas sobre o real propósito dessas “brigadas” e se o movimento estaria se aproximando demais de regimes autoritários.


Segundo Stédile, as chamadas “brigadas internacionalistas” não teriam ligação militar. O objetivo, segundo ele, seria plantar feijão, prestar apoio humanitário e assistência logística aos venezuelanos caso o país enfrente bloqueios ou pressões externas.


A assessoria do MST confirmou que a proposta foi apresentada durante o Congresso Mundial em Defesa da Mãe Terra, em Caracas, mas destacou que nada foi oficializado e que a ideia ainda está em debate interno.


A fala ganhou destaque em veículos como a Gazeta do Povo e o Poder360, entre os dias 16 e 17 de outubro de 2025, e repercutiu fortemente nas redes sociais.


Enquanto parte da esquerda defende o gesto como um ato de solidariedade latino-americana, críticos apontam que o MST estaria tentando importar causas políticas de outros países, num momento em que o Brasil enfrenta desafios internos sérios, como desemprego, insegurança e crise econômica.


O discurso de Stédile segue a linha do internacionalismo socialista, em que movimentos populares se unem contra o que chamam de “pressões imperialistas”.


Mas no Brasil, onde o MST já divide opiniões por suas ações, qualquer menção a enviar militantes para fora do país soa no mínimo provocativa. Mesmo com a justificativa de que a ajuda seria apenas humanitária, muitos enxergam a fala como uma tentativa de reforçar alianças ideológicas com o governo de Nicolás Maduro.


O MST diz que quer ajudar a Venezuela plantando feijão, mas o discurso acabou plantando desconfiança no Brasil. Enquanto uns veem solidariedade, outros veem um movimento que brinca com fogo, misturando causas sociais com política internacional — e mais uma vez, o nome do MST volta ao centro de uma das maiores polêmicas do ano.


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